sábado, 17 de novembro de 2012

O pão nosso de cada dia

Vou ao Le Pain Quotidien da Vila Madalena. Lembro quando comi um pão de centeio bem fininho com
brie e mel da Alsácia numa loja da rede na Mouffetard em Paris. Depois lembro do ar de franquia decadente que percebi na mesma loja, anos depois. Anos depois ainda, na Bélgica, passeava por Bruxelas com amigos (com vovó, criança e muitas mochilas) quando, ao passar na porta de uma loja da rede, uma menina disse para a mãe: Olha, mamãe, os ciganos, os ciganos!
E por último, um café da manhã na filial de Chueca, em Madrid, a caminho do aeroporto voltando pra casa.
Aqui na filial brasileira, um ambiente agradável, um pouco barulhento, produtos bons, atendimento regular, ainda se acertando.
Percebi que o croissant tem várias receitas. A daqui é aquele fofo aerado, muito fino e bem gorduroso. Prefiro aquela outra receita, com mais massa, mais comúm. E dentro do formato, ainda considero imbatíveis as media lunas portenhas.
Hoje, um lanche meio janta de final de tarde, com a minha filha capotada no carrinho e um tempinho para mim.
Dedico à cerveja belga Hoegaarden, de trigo, levemente amarga, opaca como aqueles azeites de oliva sem filtrar. Tostado de presunto e emental com trio de mostardas na baguete. Muito crocante, delicioso. Boas pedidas.
E um livro, onde a palavra Brussels apareceu por coincidencia (se referindo às couves e não à cidade onde fomos os ciganos).

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