Ficou com um gostinho do ferro da panela.
Chutney de que?
Joguei numa panela as maçãs, caquis que de tão maduros não sobreviveriam à minha carreira solo, uma cebola roxa, dentes inteiros de alho, um limão siciliano muito maduro descascado, um tomate, pimenta cambuci, uma manga palmer (aquela sem fios indesejáveis) e gengibre em rodelinhas. Tudo em pedaços toscos, irregulares e sem lógica.
Temperos
Tudo que encontrei (que fazia sentido para mim num chutney) menos o coentro em pó que tinha bichinhos estranhos. Sal, pimenta preta do moedor, pimenta moida branca, pimenta calabresa, páprika, cominho, uma mistura de chili verde, gengibre e gergelim moido que comprei em Londres, um pauzinho de canela, louro.
Importante
Açúcar e vinagre. Consultei a proporção de ambos para um quilo de fruta, mas acabei jogando no olhômetro. Certamente coloquei menos açúcar do que rezou a wikipedia. Talvez mais vinagre do que era necessário.
Liguei o fogo e cozinhei até as coisas amolecerem. Servi na hora, já que combinava com a refeição que preparei:
Saint Peter (de novo, Tilápia) preparado da seguinte forma (invenção em tempo real):
Refoguei cebola, gengibre e vagem na frigideira gigante de ferro. Abri um espaço e coloquei os filés no meio, virei. Sal, pimenta, leite de côco e tampa. Quando ficou pronto, um monte de espinafre em cima, e tampa.
Trivial comemorativo.
Delícia! espinafre crocante levemente cozido no vapor sobre o peixinho muito suave e frágil, adocicado pelo leite de côco e apimentadinho pelo gengibre. Acompanhado de arroz integral vermelho e o tal chutney. Muito fácil, muito bom.
MK, à indiana.